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Quinta-feira, Agosto 31, 2006

Amanhã é o candidato diferente


Está nas nossas mãos. (Todos)

Sou um dia diferente hoje, meu nome é Amanhã e não prometo nada, eu apenas cumpro e sempre, a história prova, mas chega de falar e fazer passado. Decidi manifestar minha indignação, devida indignação provocada pelo esquecimento de meus dias. Pensam, falam e sentenciam o ontém e o hoje, mas do Amanhã ninguém quer saber.

Vamos pensar no Amanhã, deixem um pouco de lado o que já passou e olhem daqui para FRENTE! Não importam números, siglas ou legendas, vamos pensar no futuro e fazer a história acontecer com novos fatos, chega dessa coisa já acontecida e desimportada.

Precisamos de um novo modelo econômico: libertador, soberano... farei o melhor pelo Brasil, pelo mundo, mas dependo de vocês. Durante o meu mandato não teremos mais coisa nem coisa-alguma frustrada, chega de - poderia ser assim - ou pior - quem sabe fosse melhor um dia... chega de frustração verbal, provocada pela inconseqüência dos individualistas do presente, ou ainda, a inconseqüência dos choraminguentos do passado.

Agora a coisa é pra frente, o futuro é a nova história, a ser escrita pela mão dos artistas dispostos a criar, pois precisamos de fatos diferentes, URGENTE, chega de repetir a mesma ladainha.

Guerra é coisa do passado, opressão é coisa do passado e monopólio é coisa do passado.

Niccolò Bernardo Machiavelli escreveu O Príncipe no século XVI, fazem já 400 anos, e continua sendo livro de cabeceira de muito passadista (chamarei assim os que não desejam um futuro próspero, os que apenas desejam um passado imbecil nos seus bolsos). Na época, Niccolò desenvolveu uma indumentária fabulosa para a manutenção do poder, mas meus amigos, chega de passado, agora é hora de não-poder, é hora de liberdade, arte e insensatez, é a hora do Amanhã.

Vote no Amanhã, o candidado que é a cara do futuro!

Ibererê Burri, poeta, futurista e sonhador aos domingos.

Colaboração: Guilherme Meneghelli
8/31/2006 11:55:00 PM
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Quinta-feira, Agosto 17, 2006

Sobre um e um pouco


Fotografolho - Verena Meneghelli


Idílio Universal

Quanto tempo sopra e a vida passa

A manipulação de fotos é como a paixão, pode ser divertido e perigoso. No fotojornalismo, temos uma linha tênue, a fotografia é muito próxima do resultado final, pois há aí um compromisso de informação, teoricamente, por isso temos uma quebra brusca quando viramos as páginas de uma revista e nos deparamos com um anúncio da AVON por exemplo. Fotos superproduzidas e com horas de pós-produção.

Eu trato e manipulo, divido... pra mim são duas coisas diferentes, quando há sobreposição de camadas, interferência de uma outra foto naquela, entrada ou saída de objetos, penso como manipulação. Não trato a manipulação como uma coisa perversa, já tratei dessa maneira, mas hoje, assim como meu olhar é tendencioso e a imparcialidade é uma palavra intangível, dá muito que na mesma. É claro, a perversão pode ser feita num contraluz malvado ou numa manipulação digital malvada.

Acho que estamos tratando de um discussão plasmática, não vejo limites entre as coisas. O que há é o tosco e o bem feito, uma manipulação bem feita passa por perfeita. O olhar, a tendência, é inerente, seja filme, Leica, Canon, digital, Cartier-Bresson ou Christopher Gilbert (meio que um pai da manipulação digital).

A verdade é só uma interpretação, mais um ponto de vista, existem tantos.

A única entidade que respeito - e por causa do conhecimento dela que vivo bem dentro do universo sem divisões - é a Ética, uma reflexão constante sobre as faculdades morais, enfim, tudo acaba passando por aqui.

Colaboração: Guilherme Meneghelli
8/17/2006 09:01:00 PM
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